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UFPE distribui 1 mil escudos faciais e 600 máscaras

Projetos dos campi Recife e Caruaru foram aprovados no edital emergencial de credenciamento e fomento de projetos visando ações para o diagnóstico e prevenção da COVID-19

Via Ascom UFPE

Duas ações da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão distribuindo gratuitamente, cada uma, 1 mil escudos faciais para a prevenção da Covid-19 feitos por meio de impressão 3D. No Campus Recife, o projeto é do Laboratório de Concepção e Análise de Artefatos Inteligentes (LaCA2I), do Departamento de Design, em parceria com o Grupo de Experimentação em Artefatos 3D (Grea3D), do Departamento de Expressão Gráfica. No Campus Caruaru, a iniciativa é do Núcleo de Design e Comunicação.

Ambos os projetos foram aprovados no Edital Emergencial 06/2020 da Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq), voltado ao credenciamento e fomento de projetos visando ações para o diagnóstico e prevenção da Covid-19. O coordenador do laboratório LaCA2I, professor Walter Franklin, em entrevista à Ascom UFPE, explica que já foram doadas 300 unidades para hospitais e mais de 700 para o público interno da UFPE, em um total de 1.035. O trabalho teve início há dois meses. Outras 1 mil máscaras já estão começando a ser confeccionadas – a capacidade mensal de produção é de 500 unidades. De acordo com Franklin, o escudo tem baixo custo, de menos de R$ 6, e deve ser usado em conjunto com a máscara para a prevenção ser efetiva.

CARUARU – No Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, já foram entregues cerca de 800 escudos e outros 200 já estão impressos. De acordo com o coordenador do projeto entrevistado pela Ascom UFPE, o professor Lucas Garcia, o material foi destinado à Secretaria de Saúde de Caruaru e de municípios como Riacho das Almas e Bonito, além de um lote ter sido entregue ao curso de Medicina para atender à demanda dos estudantes que vão realizar práticas profissionais. Saiba mais sobre o início da produção, em abril. 

Estudantes estão participando da impressão em esquema de rodízio, para evitar contato. “É uma experiência importante para eles, pois a gente desenvolveu o modelo que está imprimindo. É motivador testar e fazer adaptações”, explica o professor. Além disso, ele destaca a importância de a universidade pública dar esse retorno para a sociedade, ressaltando a importância da curricularização da extensão. “Precisamos ir para a comunidade e desenvolver mais ações para a população”, defende.

MÁSCARAS –  Ainda no Campus Caruaru, as professoras Andréa Costa e Cíntia Amorim aproveitaram uma doação de tecidos de duas empresas para confeccionar máscaras, com o apoio da estudante de Design Marimá Pereira e da designer Jacqueline Macêdo, egressa do CAA e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema). A ação conta com o apoio das empresas Santana Textiles e Vicunha e da Lavanderia Nossa Senhora do Carmo, que fez a limpezas das unidades.

Cerca de 600 máscaras de tecido já foram produzidas, de forma caseira, em máquina de costura e com corte manual, pois os laboratórios de moda da UFPE estão fechados devido ao distanciamento social. Uma das empresas doadoras, a Santana, informou que seu tecido foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) especificamente para esse uso. Já o tecido doado pela Vicunha é de algodão mais denso, também apropriado para a produção. Todas as máscaras foram destinadas à comunidade da UFPE.

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